O Banco do Brasil (BB) apresentou um lucro líquido ajustado de 8,5 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2023, com alta de 28,9% na comparação com igual período de 2022. A instituição financeira projeta um resultado liquido positivo entre 33 bilhões de reais e 37 bilhões de reais neste ano.
Em nota, o BB explicou que o resultado decorreu de alta de 2,7% na carteira de crédito, que ampliada (todas as operações) atingiu 1,03 trilhão de reais em março. Crescimento de 16,8% em 12 meses. As receitas com Prestação de Serviços cresceram mais de 8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Já as despesas administrativas recuaram 2,5% na visão trimestral, permitindo ao BB atingir um índice de eficiência de 29%, o melhor da série histórica.

Nas operações que rendem juros, chamada de margem financeira bruta, o BB captou cerca de 21,1 bilhões de reais, alta de 38% na comparação anual.
Mas aumentou a provisão para perdas com empréstimos, saindo de 2,76 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2022 para 5,86 bilhões de reais. Seguindo o que ocorreu no mercado por conta da alta do juro básico (Selic), o BB também registrou crescimento na inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias, passando para 2,62% contra 1,89% em março 2022.
Observado 1T23 | 2023 | |
Carteira de Crédito¹ – % | 17,9 | 8,0 a 12,0 |
Pessoas Físicas – % | 11,7 | 7,0 a 11,0 |
Empresas² – % | 15,7 | 7,0 a 11,0 |
Agronegócios – % | 26,7 | 11,0 a 15,0 |
Margem Financeira Bruta – % | 38,0 | 17,0 a 21,0 |
PCLD Ampliada – R$ bilhões | -5,9 | -23,0 a -19,0 |
Receitas de Prestação de Serviços – % | 8,1 | 7,0 a 11,0 |
Despesas Administrativas – % | 6,1 | 7,0 a 11,0 |
Lucro Líquido Ajustado – R$ bilhões | 8,5 | 33,0 a 37,0 |