As vantagens do marketing digital estão bem consolidadas no mundo dos negócios, mas e os mitos sobre essa área, você conhece? Vamos, primeiro, aos benefícios: empresas podem alcançar o público global sem as limitações geográficas, trabalhar com segmentação precisa, ganhar escala no e-commerce e medir, com clareza e exatidão, os resultados alcançados.
Além disso, as ferramentas oferecem oportunidades para as empresas se envolverem com seus clientes de forma interativa e personalizada. Isso inclui redes sociais, blogs, vídeos e outras formas de conteúdo que permitem construir relacionamentos profundos e duradouros com o público-alvo.
De acordo com dados do E-Commerce Brasil, a estimativa para 2024 é de que o faturamento do e-commerce seja de R$ 205,11 bilhões. Isso representa aumento de 10,45%, comparando com a previsão de vendas para 2023. O ticket médio, por sua vez, deve girar em torno de R$ 490, enquanto o número de pedidos pode totalizar 418,6 milhões. Tanta demanda deve-se a um aumento também na quantidade de clientes online, alcançando a marca de 91 milhões de consumidores.
Os fatos são esses, mas como em qualquer área, no marketing digital há também o conto do vigário. Ou melhor, vários contos. A seguir, se você não quer perder espaço nesse mercado que só cresce todos os anos, aproveite e confira, nesre 1º de abril, as sete mentiras listadas pela agência full service Adtail sobre as práticas de marketing digital no Brasil. Saiba como não deixar que elas prejudiquem o seu negócio.
1) Surgiu uma nova rede social e eu preciso criar um perfil da marca imediatamente, para mostrar ao público que estou antenado.
“Mentira! Não é porque uma rede social chegou ao mercado que seu público vai estar nela. Esteja onde sua marca é ouvida e onde faz sentido para seu público, para o seu conteúdo e para o seu serviço ou produto”, afirma a especialista de social media Tainá de Zutter.
2) Se eu disparar um e-mail marketing pra toda a minha base de clientes, tenho mais chances de vender mais!
Balela. Para a gerente de CRM Renata Borba, seria um sonho se fosse tão fácil assim. “A verdade é que mandar tudo pra todo mundo só força o volume e cansa a base, correndo o risco até de perder o engajamento e efetividade a longo prazo, sem garantir resultado no presente. O que na verdade garante a venda é justamente o oposto: encontrar as pessoas certas dentro da jornada, que estejam no momento certo para a oferta que você quer fazer.”
3) Trabalho com marketing. Não preciso entender de dados.
Péssima abordagem. “Independente da área de atuação, a análise de dados é fundamental para entender o contexto no qual o seu negócio está inserido e se suas ações estão entregando o resultado esperado. Decisões baseadas em dados são mais assertivas e te colocam um passo mais próximo de suas metas e objetivos”, diz a coordenadora de Data Intelligence Andressa Junges.
4) O e-mail marketing está morto.
Cascata. A coordenadora de marketing da Adtail, Francini Vergari, afirma que, embora algumas pessoas possam considerar o e-mail antiquado, ainda é uma das formas mais eficazes de comunicação com os clientes. “Desde que seja feito de forma relevante e personalizada, o e-mail marketing pode gerar altas taxas de conversão.”
5) Agências de marketing digital são todas iguais.
Nada mais absurdo. O chief revenue officer da Adtail, André Bonanomi, discorda totalmente. “Cada agência de marketing digital tem sua própria abordagem, conjunto de habilidades e áreas de especialização. É importante pesquisar e encontrar uma agência que se alinhe com os objetivos e necessidades específicas da sua empresa.”
6) Inbound marketing é só produzir conteúdo.
Errado. Embora a criação de conteúdo de alta qualidade seja uma parte importante do inbound marketing, não é o único aspecto. “O inbound marketing envolve também a criação de relacionamento com os clientes, a nutrição de leads, a personalização da jornada do comprador e muito mais”, afirma a coordenadora de inbound marketing da Adtail, Débora Mengarda.
7) Design é apenas sobre estética.
Falso. Para o head de criação da Adtail, Alex Lennon, muitas vezes as pessoas pensam no design apenas em termos de aparência visual, ignorando sua função estratégica. “Na realidade, o design eficaz vai muito além da estética e deve ser orientado por objetivos específicos de negócios, como aumentar as taxas de conversão, melhorar a usabilidade do site ou fortalecer o reconhecimento da marca.”