A sessentona Barbie da Mattel, a boneca com cara de perfeição, saiu da “barbieland” e pulou para o “mundo real”, segundo o filme que estreou nos cinemas, no último dia 20. Envolto em memes e críticas, a película da Warner Bros virou hype e não é, exatamente, para o universo infantil. Com poderoso marketing, o longa é assunto há mais de mês.
O filme foi classificado como “não recomendado para menores de 12 anos” pelo Ministério da Justiça. No último dia 7, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) chegou a suspender um trailer do filme para menores de 12 anos – a medida caiu uma semana depois quando a Warner informou ter obtido classificação livre do longa. Que depois tornou ao mínimo de 12 anos.
No Conar, a medida foi suscitada pelo tom de violência e quebradeira de bonecas, no teaser.
Não se trata de desenho animado, mas um live-action. Os realizadores explicam na sinopse do filme que tudo começa no mundo mágico das bonecas Barbie, mas uma delas pularia para o mundo real. Por isso, tem um elenco de atores famosos (Margot Robbie e Ryan Gosling e outros) e muitas brigas, até.
Lembrando que a boneca loira e cabelos lisos americana foi criada há 64 anos, perfeita e fashion. Depois veio seu namorado Ken. Segundo alguns críticos, muito do sucesso e da onda cor-de-rosa em torno do longa teria a ver com nostalgia.
Com o sucesso da boneca “inteligente e boba” no imaginário infantil diverso em todo o mundo – há Barbie negra, ruiva, morena, loira, oriental, plus size, retrô, de cadeira de rodas, etc. Sem esquecer a publicidade maciça em torno do filme de 100 milhões de dólares, que já estaria na lista de indicados ao Oscar.