A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) divulgou documento hoje (15/03), onde estimula o setor a “refletir sobre o exercício da autorregulamentação, na busca pela publicidade ética, transparente e responsável no Brasil”.
Em um claro questionamento às regras vigentes, a ABA diz fundamentar-se em aspectos técnicos e estratégicos, aprofundados pelos setores de Marketing e Mídia das associadas.
“O convite se propõe a ser um ponto de partida básico ao aprofundamento das discussões setoriais, sobretudo em prol de medidas autorregulamentares, que elevam o grau de eficiência e nível de qualidade da publicidade Brasileira”, explica a ABA.
Enfatizando a necessidade de debate, o documento explicita cinco propostas para o setor: 1) compromisso com a transparência e livre negociação em toda cadeia de suprimentos; 2) não obrigatoriedade de certificações e tabelas fixas de desconto; 3) o incentivo e valorização à segurança das marcas; 4) com efetivo combate às fraudes, a garantia de uma mídia cada vez mais visível, confiável, e a amigável ao consumidor; 5) a valorização de auditoria e medição do mercado.
“Com esta declaração pública, a ABA e suas associadas realizam um convite a entidades representativas e agentes econômicos, públicos ou privados, a se engajarem em um diálogo edificante ao setor e ao Brasil”, diz o documento.
“A ABA se organizou, local e globalmente, em torno da definição daquilo que entendemos como uma autorregulamentação transparente, ética e justa para nosso mercado, uma vez que sabemos ser também obrigação nossa buscar caminhos para garantir a qualidade total do setor.
“ Estamos certos de que nossa contribuição para com um mercado atualizado e cada vez mais dinâmico representa um movimento que acompanha o mundo em que vivemos, cuja velocidade de mudança e modernização segue em ritmos acelerados.
“A ABA, praticando sua vocação para o protagonismo colaborativo, traz neste convite mais um passo dentro do caminho do nosso propósito de mobilizar o marketing para transformar os negócios e a sociedade. Acreditamos nisso”, afirma Nelcina Tropardi, presidente da ABA.