A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) lançou o "Guia dos Padrões de Brand Safety e Estrutura de Adequação", tradução e adaptação para o mercado brasileiro da versão original desenvolvida pela World Federation of Advertisers (WFA), por meio de seu movimento pela mídia responsável Global Alliance for Responsible Media (GARM).
A tradução e tropicalização do documento é uma entrega do Comitê de Mídia da ABA, presidido por Denis Onishi (gerente sênior de Mídia da Stellantis), com apoio global da WFA e local da ABAP e IAB Brasil, sendo assinado pelo Facebook, Google, Twitter e Verizon Media. A iniciativa concretiza o alinhamento da ABA, dos apoiadores e signatários com um conjunto de boas práticas para manter a integridade da marca no ambiente digital.
O guia é dedicado a fornecer ao ecossistema publicitário – composto por anunciantes, plataformas, agências, veículos e tantos outros – a estrutura para diferenciar e localizar conteúdos online, seguros e nocivos e/ou prejudiciais, na iminência de resguardar o potencial positivo do digital e, com isso, promover a transparência perante a identificação e a classificação de conteúdos sensíveis, em prol da segurança do consumidor e da comunicação responsável.
"O combate à disseminação de conteúdos nocivos e/ou prejudiciais na internet é um dos principais desafios da nossa geração. Como protagonistas da construção de um mercado de comunicação mais transparente, os anunciantes têm o legítimo papel de trazer as mudanças positivas para o digital e para a sociedade inserida neste meio. A elaboração deste guia se alinha à responsabilidade e ao incentivo a práticas que garantam a eficácia do marketing e da comunicação para nossos anunciantes, que prezam a liberdade, a segurança e, principalmente, a escolha de parceiros que construam um ambiente seguro para transmitir seus valores e fixar a identidade de seus negócios", afirma Nelcina Tropardi (vice-presidente e cofundadora da Arca+ e presidente da ABA).
Stephan Loerke (CEO da WFA) reforça que "remover conteúdo prejudicial da indústria de publicidade traz grandes benefícios não só para os anunciantes e a sociedade, mas também para as próprias plataformas. Em um momento em que a reputação da marca, a sustentabilidade da indústria e o capitalismo das partes interessadas se tornam cada vez mais importantes e examinados, é importante desenvolver sistemas da indústria que enfrentem os desafios de conteúdo nocivo e/ou prejudicial e atores ruins, de uma forma mais consistente".
Denis Onishi afirma que "muito além de influenciar a decisão de compra e de divulgar produtos e serviços, os ativos digitais são um elo de conexão de valor para as marcas, e uma importante ferramenta para os consumidores superarem a atual conjuntura por viés da informação, de conteúdos relevantes, entretenimento e cultura. Dentro deste contexto, fica latente a importância de promover o confronto coletivo de conteúdos nocivos e/ou prejudiciais, tanto às organizações, quanto à sociedade".
"Toda a indústria deve estar comprometida em atuar por um ecossistema digital mais seguro. Estamos comprometidos em buscar e amplificar soluções que garantam segurança e eficiência para os atores envolvidos no processo, trazendo ainda mais relevância para anunciantes, publishers e usuários, garantindo assim um benefício comum à toda a sociedade", afirmou André Izay, da Verizon Midia Brasil.
Conrado Leister, vice-presidente do Facebbok no Brasil, reforçou: "Sabemos que brand safety é um desafio para toda a indústria de publicidade, e por isso é tão importante esta colaboração. No Facebook, levamos a sério a nossa responsabilidade de garantir um ambiente seguro para pessoas, agências e empresas. Iniciativas como essa evidenciam ainda mais esse nosso comprometimento."
Em sua mensagem, Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, afirmou que "garantir uma experiência segura e confiável para os anunciantes que utilizam as nossas plataformas é uma prioridade para o Google. Este guia é mais uma concretização do trabalho de longo prazo feito junto a diversos players do mercado de publicidade digital. A internet aberta e livre, como conhecemos hoje, se fortalece com esse importante passo para o ecossistema da nossa indústria".
"Nossa prioridade como empresa é promover conversas cada vez mais saudáveis no Twitter, seja para as pessoas ou para as marcas que estão na plataforma. Esse trabalho é constante e parte dele consiste em dar transparência a cada passo dado nesse caminho, além de contar com a colaboração de terceiros na construção de novas regras e melhorias no produto. Nossa adesão como signatários do Guia está em linha com a postura global, de não apenas trabalharmos a questão da segurança dentro do Twitter, mas também atuarmos em cooperação com a indústria como um todo para fortalecimento do ecossistema digital", disse Fiamma Zarife, diretora-geral do Twitter no Brasil.
"Nos meios digitais, onde a criação e publicação de conteúdo é extremamente facilitada, a garantia de Brand Safety exige um trabalho colaborativo. É nesse contexto que apoiamos a iniciativa da ABA de mobilizar o mercado em torno desta bandeira", disse Cristiane Camargo, CEO do IAB Brasil.
Alexandre Gibotti, diretor executivo da Abap, afirma que "a velocidade das transformações no ambiente digital tem exigido um esforço gigantesco de anunciantes, agências e veículos para se adaptarem. A criação do Guia de Brand Safety da ABA é um sinal de evolução para todo o ecossistema publicitário".
Link do Guia: http://aba.com.br/wp-content/uploads/2021/03/Aba-Brand-Safety-GARM-2403.pdf