A Inteligência Artificial é uma aliada dos profissionais de publicidade ou ela irá roubar empregos? As duas coisas, e muito mais, de acordo com o Guia ABA sobre Impactos da Inteligência Artificial Generativa na Publicidade, que traz um entendimento completo sobre desafios e oportunidades que a IA Generativa oferece ao setor. Na realidade, este é um tema que permeia diferentes carreiras em diferentes setores, e não seria diferente no mundo das agências.
A Associação Brasileira de Anunciantes lançou nesta semana, durante a 3ª Reunião de sua Diretoria Nacional, a edição atualizada do guia. Desenvolvido em parceria com a Opice Blum e Bruno Advogados, trata-se de uma entrega dos Comitês Jurídico e de Mídia e dos GTs de Inteligência Artificial, e de Privacidade e Proteção de Dados da ABA.
A IA tem se destacado em diversas áreas e também inovado na maneira como os anunciantes se comunicam com o público. O documento oferece uma análise sobre o impacto dessa nova comunicação e destaca temas como inovação, ética, privacidade e os potenciais riscos que a IA pode apresentar.
“Disseminar as melhores práticas que os anunciantes devem seguir para garantir uma experiência positiva para seus clientes e para a sociedade como um todo é uma premissa das entregas da ABA, assim como atualizar os anunciantes para que evoluam junto das tendências de mercado”, diz a CEO da ABA, Sandra Martinelli, integrante do Executive Committee da WFA.
O “Guia ABA sobre Impactos da Inteligência Artificial Generativa na Publicidade” é uma atualização do documento lançado em agosto de 2023, de forma pioneira pela entidade. Na época, a discussão sobre IA estava apenas começando e, de lá para cá, o tema avançou mundo afora, motivo pelo qual a ABA decidiu renovar o seu material.
Nesta versão de 2024, a ABA contempla os desafios e avanços regulatórios da IA pelo mundo, incluindo informações sobre a AI Act, que regula o tema na União Europeia. A IA Generativa está transformando o mundo da publicidade, enquanto os debates sobre a regulamentação da IA no Brasil avançam rapidamente, avaliam Renato Opice Blum e Henrique Fabretti, sócios do Opice Blum, Bruno Advogados.
“Estudos indicam que ferramentas de IA generativa têm potencial para automatizar até 30% das atividades, mas habilidades humanas como criatividade serão mais valorizadas do que nunca. Quem conseguir integrar essas ferramentas de maneira ética e preservar o caráter humano das interações sairá na frente”, afirmam ambos.
O guia conta com o apoio institucional de entidades e parceiras da ABA e pode ser acessado no portal aba.com.br.