Brasília, 16 de Março de 2025 - 19:39

ABRAFESTA E GOVERNO DE SP FIRMAM PARCERIA PARA PROTEGER MULHERES EM EVENTOS

A Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta) e a Secretaria de Políticas para a Mulher do Estado de São Paulo (SPM) firmaram um protocolo de intenções voltado à proteção das mulheres em eventos, objetivo a ser alcançado com ações educativas e preventivas no setor.

O acordo, assinado pela secretária de Políticas para a Mulher, Valéria Muller Bolsonaro, e pelo presidente da Abrafesta, Ricardo Ferreira Dias, estabelece um compromisso de cooperação mútua para disseminação de informações e capacitação de profissionais da área. 

A parceria prevê a realização de campanhas educativas em grandes eventos, com a veiculação de materiais informativos sobre prevenção e combate à violência, além do encaminhamento de vítimas à rede de serviços públicos de apoio. Outra frente de atuação será a capacitação dos profissionais do setor, garantindo que estejam preparados para identificar e agir em situações de risco. 

De acordo com a secretária Valéria Bolsonaro, a iniciativa reforça a importância da participação de diferentes setores da sociedade nesta luta. “O setor de eventos reúne milhares de pessoas e tem um papel estratégico na disseminação de informações sobre os direitos das mulheres e os canais de denúncia”, afirmou Valéria. “Essa parceria nos permitirá ampliar a conscientização e criar ambientes mais seguros para todas.”

O presidente da Abrafesta, Ricardo Dias, ressaltou que a entidade já vem atuando na elaboração de políticas públicas para o setor de eventos, e que essa parceria reforça o compromisso da associação com temas sociais urgentes. “Nosso setor tem um grande alcance e uma influência significativa no comportamento da sociedade”, disse. “Queremos usar essa força para contribuir efetivamente na prevenção da violência contra a mulher, promovendo informação e treinamento para os profissionais que atuam nos eventos.”

O protocolo de intenções terá vigência inicial de 24 meses, podendo ser prorrogado por até cinco anos. Durante esse período, serão realizadas reuniões técnicas para definir estratégias e ampliar o alcance das ações. Não haverá transferência de recursos financeiros entre as partes, sendo que cada instituição arcará com os custos operacionais necessários para a implementação das medidas.

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