Brasília, 18 de Fevereiro de 2025 - 10:18

NO ANIVERSÁRIO DE BELÉM, QUE PRESENTE VOCÊ GOSTARIA QUE ELA GANHASSE?

Belém carrega uma rica cultura, um povo acolhedor e uma beleza singular. A cidade, que é o coração da Amazônia, merece cuidado constante e ações efetivas daqueles que receberam a confiança do povo através do voto.

Neste 409º aniversário da nossa querida Belém, o Clube de Criativos do Pará (CCPA) perguntou para alguns protagonistas da economia criativa do Pará: “No aniversário de Belém, que presente você gostaria que ela ganhasse?”

Vamos ver o que eles disseram.

Elias Portilho, presidente do Clube de Criativos do Pará (CCPA):

“Respeito. Da parte da população e dos gestores públicos.”

Mara Goés, jornalista formada pela UFPA e publicitária por atuação, atualmente na Fax Comunicação:

“Respeito com a cidade, com certeza. Da parte do cidadão e dos gestores. Respeito no trânsito, na limpeza urbana, no cuidado com os espaços etc.

Hérycles Horiguchi, diretor da Gamma Comunicação:

“Gostaria que os moradores mostrassem um pouco mais de respeito pela nossa cidade, assim como pelo vizinho. Cada um zelando e cuidando de seu próprio espaço e sendo gentil, para que no coletivo pudéssemos ter uma Belém mais limpa e educada, resgatando o orgulho de morar aqui.”

Danielle Gomes, coordenadora de mídia e planejamento:

“Para mim, Belém precisa de um olhar mais humano e inclusivo, que vá além das políticas públicas básicas. É preciso criar oportunidades para que todos os moradores sintam que pertencem e contribuem com a cidade, seja por meio da cultura, do esporte ou da educação.”

Marcio Macedo, consultor em inteligência de mercado na Análise Inteligência:

“Gostaria de ver Belém como uma cidade conectada, que soubesse unir sua riqueza histórica com a inovação. Um lugar onde a tecnologia fosse uma ferramenta para melhorar o transporte, a segurança e a educação, sem perder sua essência amazônica.”

Karina Tavares, jornalista e coordenadora de comunicação:

“O que Belém precisa é de ações que conectem nossa identidade única ao futuro que queremos construir.”

Raimunda Soares, publicitária e advogada:

“Gostaria que Belém ganhasse o AR – AMOR E RESPEITO, que a cidade das mangueiras de fato merece. Infelizmente, ela não recebe os cuidados que merece: lixo, pichação, entulhos, falta de cuidados com a arborização da cidade.”

Nathália Kahwage, apresentadora da RBATV e doutoranda pela UFPA:

“Compreendo o aniversário como sendo o fechamento e o início de ciclos. Então, para Belém, o desejo é que fiquem para trás a falta de zelo com a cidade e com a população, a falta de respeito, a intolerância e a má educação com o próximo. Que tenhamos uma nova fase com uma cidade rica não só em investimentos para a sua estética urbana, mas em serviços públicos para todos viverem com dignidade em uma Belém fonte de inspiração para o Brasil, seja por suas potencialidades culturais ou riqueza intelectual do seu povo. Que tenhamos mais consciência de nosso valor e protagonismo e cultivemos a importância do sentimento de comunidade.”

Mayanna Beckman, presidente do Conselho da Mulher Empresária e sócia da ASPEB Benefícios:

“Uma bela revitalização do nosso centro que está abandonado. O comércio está abandonado, falta infraestrutura, limpeza e organização.”

Yascara Souza, CEO e diretora criativa da BRADO Comunicação:

“Uma bela campanha de turismo.”

Carlos Amorim, gerente comercial regional e gestor da filial do SBT em Belém-PA:

“Belém é uma privilegiada pelo seu povo, música e gastronomia. Mas pensando em todos, precisamos de empregos e, consequentemente, como saneamento, segurança e mobilidade se resolvem pelo fluxo da microeconomia.”

José Calasanz, analista de dados com 15 anos de mercado e experiência em clientes como Samsung, Kwai e Banco PAN:

“Eu gostaria que o transporte público fosse de melhor qualidade, com ar-condicionado nos ônibus e barcos saindo de Icoaraci para o centro.”

Ely Ribeiro, co-founder da Donadelas e mentora em empreendedorismo há 20 anos:

“Gostaria que Belém ganhasse: Clubes de Conexão Digital. Esses clubes ofereceriam à terceira idade um programa de alfabetização digital com espaços onde eles possam aprender a usar tecnologia para se conectar com familiares, fazer compras online ou até mesmo aproveitar cursos e hobbies. Isso tornaria Belém uma cidade mais inclusiva e conectada. Já pensou no salto para esse público?”

Ney Messias, gerontólogo pelo Instituto Einstein e comunicador:

“Gostaria que Belém ganhasse um amplo projeto de recuperação de seus rios urbanos.”

Abílio Couceiro, publicitário e proprietário da Mercúrio Comunicação, fundada em 1960:

“O melhor presente que Belém pode ganhar, é um futuro. E, com a COP30, acredito que teremos grandes chances de reescrever nossa história com significativos progressos sociais, ambientais e econômicos.”

Elizio Eluan, mestre em Ciências da Linguagem e diretor de criação da Latina Comunicadores:

“Uma Cop30 cada ano, rs. E coleta e destino exemplar de lixo.”

Giselle Souza, mestra em Comunicação e sócia-diretora da Criatum:

“Eu gostaria que Belém ganhasse moradores mais conscientes e preocupados com o meio ambiente e o patrimônio público e que entendessem o quanto maravilhoso e potente é morar em uma capital belíssima no meio da Amazônia.”

Cesar Paes Barreto, diretor de conteúdo e propaganda da CA Comunicação:

“Gostaria que Belém ganhasse políticos que olhem para a João Alfredo sem desviar os olhares envergonhados. Que olhem para as baixadas alagadas e se comovam sem lágrimas de crocodilo. Que olhem pras nossas calçadas destruídas e sintam um pisão no coração. Que olhem para o patrimônio histórico pichado e percebam que a verdadeira arte é o que serviu de tela e não os desenhos dos ignorantes. Que façam a gente voltar a ter orgulho de verdade da cidade que a gente vive, porque, hoje, ter orgulho apenas de uma bela gastronomia, é uma refeição muito insossa para quem já viveu tempos de mesa farta em virtudes urbanas.”

Glauco Lima, redator e planejador de comunicação, membro da ABCOP:

“Belém precisa recuperar suas receitas! Nos últimos 30 anos, os repasses caíram drasticamente, esvaziando o município, que perde força para cidades do Pará, como as da província mineral de Carajás. É urgente revitalizar a economia, ampliar investimentos e reduzir a desigualdade, que concentra riqueza em poucos milionários enquanto mais de 1 milhão vive na pobreza ou extrema pobreza, em uma das cidades mais favelizadas da América do Sul. Belém precisa de um novo boom econômico, como o gás e o petróleo da Margem Equatorial Brasileira. A elite local deve pensar coletivamente e superar a cultura extrativista e escravagista ainda presente. Sem isso, continuaremos estagnados, trocando líderes sem mudar as condições de vida na capital do Pará.”

Bina Jares, jornalista, publicitário e cenógrafo:

“Futuro!”

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