A Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) e a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) anunciam o lançamento do “Guia de Compras de Serviços de Comunicação Corporativa”. A iniciativa visa aprimorar e padronizar o processo de seleção de agências de comunicação corporativa. O guia abrange desde a importância de um briefing sólido até a transparência na avaliação. E proporciona diretrizes para uma abordagem ética e eficiente.
“Este guia é fruto do comprometimento da Abracom em promover práticas éticas e transparentes no setor de comunicação corporativa. Ao unirmos esforços com a ABA, buscamos fornecer um recurso abrangente, que beneficie tanto agências quanto anunciantes, elevando a qualidade e a eficiência nas parcerias”, diz Marcio Cavalieri, diretor de Dados e Parâmetros de Mercado da Abracom.
“A fase de compras é essencial para garantir implementações de tarefas bem-sucedidas. Este guia oferece uma abordagem simples, direta e abrangente, desde a elaboração do briefing até a seleção final, promovendo uma concorrência justa e transparente”, diz Lívia Duarte de Barros, presidente do Comitê de Sourcing da ABA.
Na Fase 1, o guia destaca a importância de se estabelecer um briefing sólido, fonte crucial de informações sobre empresa, mercado, produtos, serviços, públicos-alvo, territórios da marca e valores. Na Fase 2, a ênfase recai sobre a necessidade de garantir transparência e igualdade de informações entre os concorrentes. A Fase 3 mostra a importância de uma RFP (Request for proposal) detalhada, abrangendo briefing, prazos e propostas técnica e comercial claras. A transparência no processo de avaliação é o ponto central da Fase 4, desde as etapas iniciais até a avaliação das propostas técnica e comercial. A avaliação das competências e do portfólio das agências é enfatizada na Fase 5.
A Fase 6 destaca a necessidade de garantir orçamento antes do início da concorrência, enfatizando negociações justas que considerem estrutura de equipe, escopo de trabalho e investimento no serviço. A Fase 7 aborda soluções éticas para situações como apropriação indevida de ideias, sugerindo a possibilidade de dividir o trabalho entre duas agências ou solicitar um orçamento para a ideia apresentada por outra agência.
As Fases 8 a 10 enfatizam a importância de processos eficientes, feedback transparente e a necessidade de as agências concorrentes terem ciência do nível de detalhe na avaliação das propostas, seguindo padrões éticos para garantir relações mais transparentes e equitativas entre agências e anunciantes.
O Guia está disponível para download nesse link.