Apesar dos avanços, muitas famílias ainda não se veem nas telas e anúncios publicitários, segundo a pesquisa Parentalidade Real, encomendada pela Huggies e conduzida pelo instituto On the Go. Esse é o sentimento comum a 40% das famílias brasileiras. Entre os que se sentem representados, 66% afirmam sentir falta de ver crianças com deficiência intelectual e também indígenas e asiáticas.
A percepção de representatividade é mais forte entre famílias que estão nas classes A e B. Entre as pessoas das faixas C e D, 41% não se veem retratadas. Mais de mil pais e mães entre 25 e 40 anos foram entrevistados. Disseram que pessoas pretas estão, hoje, melhor representadas nas ações publicitárias de TV ( 83%), seguidas de homossexuais (75%). Outras etnias e grupos, no entanto, ficam atrás, como indígenas, para 58%; asiáticos, 44% e pessoas trans, 38%.
A pesquisa é parte do reposicionamento global Bebê, estamos juntos nessa, lançada pela Huggies recentemente, que busca compreender as perspecções e a realidade das famílias. Foi realizada entre 21 e 26 de fevereiro de 2022, com uma amostra em que sete em cada dez participantes têm, pelo menos, dois filhos. Contou com casais heterossexuais, homoafetivos, brancos, negros e pessoas com deficiência (PCDs) das classes sociais A, B, C e D.