A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), em colaboração com a World Federation of Advertisers (WFA), apresentou a Carta Global de Mídia 2023 durante o ABA Summit, evento que reuniu os principais líderes do setor de publicidade e marketing, em São Paulo.
A nova edição do documento aprofunda reflexões focadas em cinco áreas-chave: Competição e Pluralidade; Medição e Responsabilidade; Responsabilidade e Sociedade, Sustentabilidade e Planeta e Pessoas e Parceiros. A carta traz não só uma demanda por ações conscientes por parte de empresas, agências e anunciantes, mas também apresenta propostas e iniciativas concretas para construir um cenário de mídia mais seguro e inclusivo para consumidores e marcas.
“Uma competição saudável incentiva a elevação constante do padrão criativo, promovendo a inovação e proporcionando maior valor aos consumidores. Assim como discutir competitividade, falar de pluralidade é essencial para que tenhamos refletida nas campanhas dos anunciantes a diversidade de nossa sociedade, garantindo que todos se vejam representados e respeitados em nossas mensagens”, diz Nelcina Tropardi, presidente da ABA.
Primeiro, a Carta destaca a importância da competição saudável e da representação diversificada nas campanhas publicitárias, para impulsionar a inovação e inclusão. Segundo, enfatiza a necessidade de medição precisa e responsabilidade na avaliação do impacto das campanhas, garantindo o uso eficaz dos recursos. Terceiro, coloca a responsabilidade ética como uma prioridade na indústria, promovendo a transparência e combatendo a disseminação de notícias falsas e discursos de ódio. Quarto, reconhece a urgência da sustentabilidade e a necessidade de práticas mais eco conscientes na indústria da mídia. Por fim, promove a igualdade, diversidade, inclusão e representatividade na publicidade, refletindo os valores em evolução da sociedade.
“É crucial que as mudanças sociais sejam refletidas na publicidade, pois esta desempenha um papel significativo na formação de opiniões e valores. Ao abraçar essas mudanças, a publicidade pode ser uma força positiva na promoção da igualdade e no combate a estereótipos prejudiciais”, diz Fabíola Duarte, presidente do Comitê de Comunicação e ESG da ABA.