A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que criminosos têm usados os aplicativos de mensagens e oferecido às vítimas, oportunidade para ganhar dinheiro rápido e de forma fácil, em troca da realização de tarefas simples na internet, como curtir fotos, fazer comentários e seguir contas de empresas e lojistas nas redes sociais.
Conhecido como “golpe da tarefa” ou “golpe da renda extra”, a vítima recebe uma mensagem em seu aplicativo de mensagem no celular. O bandido se apresenta como um funcionário de uma empresa de marketing digital que está selecionando interessados para trabalhar de maneira online. Afirma que o objetivo é ajudar comerciantes a melhorarem a exposição de seus produtos na internet, e que a atividade principal do trabalho é fazer pequenas tarefas diárias. Oferecem ganhos que podem começar de 100 reais e chegar até 1.500 reais por dia.
Após o participante ser incluído em um grupo de mensagens, chega um momento em que é preciso pagar algo. Outros do grupo mandam comprovantes de pagamentos para induzir a vítima a continuar no esquema.
“No começo, parece ser uma oportunidade de ganhar dinheiro de forma fácil. Os golpistas até pagam as comissões das primeiras tarefas, até que oferecem uma tarefa pré-paga com promessa de ganhos elevados. E é neste momento que aplicam o golpe. Bloqueiam o usuário do grupo e somem, levando a vítima a ter prejuízo financeiro”, diz Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.
“Pare, pense e sempre desconfie de proposta de trabalho que você tenha que pagar antes de receber o dinheiro. Outra recomendação é desconfiar de promessas de vantagens exageradas. E jamais deposite dinheiro na conta de quem quer que seja, com a finalidade de garantir uma oportunidade ou um negócio”, alerta a Febraban.
No caso de o cliente ter sido vítima de algum crime, ele deve notificar, imediatamente, a seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do aplicativo e senha de acesso. Nas redes da Febraban, a comunicação antifraudes prossegue de forma ininterrupta por meio do site (Link). Além da realização de campanhas educativas, os bancos investem cerca de 3,5 bilhões de reais por ano em sistemas de tecnologia da informação (TI), voltados para segurança.