O Google chega ao primeiro quarto deste século como a maior vitrine do planeta para divulgar produtos na Internet, mas será que esta realidade será mantida de agora em diante? A resposta é “não”, ao menos se analisarmos o comportamento dos mais jovens.
De acordo com uma pesquisa da YPulse, o Google não é mais o caminho mais utilizado pelas novas gerações para encontrar o que procuram. Atualmente, 46% das pessoas com até 24 anos ainda usam o Google para iniciar suas buscas, mas que 21% já fazem suas pesquisas diretamente no TikTok.
Os mais novos preferem procurar direto nas redes sociais para descobrir tutoriais ou qualquer outro conteúdo ao invés das ferramentas mais tradicionais. Isso significa que as empresas precisam estar com essas opções no radar.
“O que as pessoas querem é facilidade e respostas cada vez mais rápidas”, afirma o especialista da KAKOI Comunicação Ediney Giordani. “O novo hábito é que tudo, desde entretenimento até conteúdo mais relevante, esteja em um mesmo lugar”, diz.
Além da presença no Google, as empresas precisam olhar com mais atenção para os processos de criação e otimização de conteúdo nas redes. “As próprias redes sociais são encontradas pelo Google. Então, criar conteúdos nelas é, indiretamente, uma maneira de criar conteúdo para buscadores mais tradicionais, que também indexam fotos do Instagram e vídeos do YouTube tanto quanto um texto de blog.”
A diferença, para o especialista, é que nas redes sociais a resposta aparece de forma mais rápida por uma questão de comportamento do próprio usuário. Uma pesquisa recente do Semrush mostrou que o tráfego orgânico é muito forte, com 30,94% dos 4,48 bilhões de usuários ativos de redes sociais no mundo utilizando Instagram com mais intensidade.
“Cabe às agências de comunicação criar conteúdo para aproveitar esta indexação, que é forte e entra em pesquisas tradicionais do robozinho do Google”, diz Giordani. “Tudo isso, claro, sem abandonar os meios mais tradicionais. Desde que a criação da comunicação o mantra é o mesmo: o conteúdo é o rei.”