No momento em que a cúpula do G20 é realizada no Rio de Janeiro, o Banco do Brasil está impulsionando soluções para gerar renda a partir de projetos de sustentabilidade e economia verde. Na segunda-feira, 18 de novembro, o Banco assinou acordos estratégicos consolidando compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Entre as iniciativas prioritárias, destaca-se o acordo técnico para fortalecer a cadeia de biocombustíveis, firmado entre o BB e a Petrobras Biocombustível (PBIO), o segmento da petrolífera dedicado à produção de biodiesel. O acordo de cooperação técnica tem como finalidade promover práticas sustentáveis e explorar oportunidades no setor de biocombustíveis, assegurando a aquisição de insumos de fornecedores e cooperativas.
Além disso, estão previstos compromissos para a atração de investimentos com instituições financeiras europeias. O banco de desenvolvimento da Alemanha, KfW, firmará um memorando para financiar iniciativas de bioeconomia na Amazônia. O acordo prevê o montante inicial de 50 milhões de euros em investimentos direcionados a comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas.
Outro destaque é a aprovação pelo BB de uma operação no valor de 250 milhões de euros com o CDP, banco de fomento da Itália, e a SACE, agência de garantia também italiana, que haviam assinado um memorando de intenções em outubro. Agora, eles anunciam esta operação para apoiar a recuperação de áreas afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul, fomentar micro e pequenas empresas e ampliar o comércio bilateral. Para o BB, a SACE aprovou adicionalmente mais 250 milhões de euros, totalizando 500 milhões de euros em garantia para operações sustentáveis com o BB.

“Ser sustentável faz parte da nossa cultura empresarial. Somos a primeira instituição financeira do Brasil a ter metas de sustentabilidade oficialmente declaradas ao mercado”, afirma a presidente do BB, Tarciana Medeiros. “Os acordos assinados nos permitem ampliar a nossa carteira sustentável, que soma atualmente R$ 370 bilhões de saldo, com R$ 53 bilhões aplicados na região da Amazônia Legal.”
Segundo Tarciana, a busca por parcerias buscam fortalecer as iniciativas em favor da sustentabilidade. “Nos últimos dois anos, somamos R$ 36 bilhões em captações externas para projetos de bioeconomia, transição energética e agricultura sustentável”, diz. “São investimentos que transformam a vida de quem produz matérias-primas e insumos importantes para os mais diversos setores da economia. Tudo isso respeitando os nossos povos tradicionais e os biomas brasileiros.”
Além dos novos negócios, o BB destacará suas ações voltadas à transição energética e à descarbonização. Até 2030, o banco pretende reduzir 90 milhões de toneladas de CO₂ e ampliar sua atuação no mercado de créditos de carbono.