Produtores, roteiristas, diretores e executivos de empresas produtoras do setor audiovisual estão coletando apoio, no Pará, para pleitear a urgente aplicação da Lei Paulo Gustavo (LPG). Querem que o poder público faça os investimentos previstos na nova regra, que tem recursos provenientes do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).
O setor de audiovisual paraense coleta assinaturas em Carta aberta, dirigida à secretária de Cultura do estado, Úrsula Vidal Santiago. “O audiovisual no Pará enxerga a Lei Paulo Gustavo como uma possibilidade histórica de investimento qualificado no setor, há tanto tempo esperado”, asseguram os signatários.
Querem urgência na regulamentação e liberação de recursos, escassos nos últimos tempos. “Com a utilização dos recursos do FSA na LPG, pela primeira vez esse fundo será democratizado na prática, fazendo com que empresas produtoras, fora do eixo Rio-São Paulo, possam obter investimentos reais para realizar seus projetos”, diz o documento.
O setor de audiovisual paraense destaca ainda: “Esses recursos no nível estadual são uma chance para um grande salto qualitativo e quantitativo de produções no Pará, de forma descentralizada em todas as regiões. Além de abrir a possibilidade de geração de renda, troca de experiências técnicas e divulgação de nosso território em nível nacional e internacional”.