Brasília, 20 de Abril de 2025 - 17:04

Lei Geral de Proteção de Dados é preocupação da ABA

 A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um dos tópicos fundamentais que estão em alta no cenário dos negócios e das organizações. Para explorar o assunto, esclarecer dúvidas e divulgar as principais influências do tema para este ano, a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) realizou no último dia 20, webinar exclusivo para os associados, que teve a participação de cerca de uma centena de profissionais, e teve como tema "LGPD e seus impactos em 2021".

O debate contou com a participação dos advogados Dr. Marcel Leonardi (Leornadi Advogados) e Dr. Gustavo Artese (Artese e Advogados) como guest-speakers.

O evento foi promovido pelo Comitê Jurídico, presidido pela dra. Eliane Quintella (Softys), em conjunto com o Comitê de Relações Governamentais, presidido por Daniela Rios (P&G).

"A Lei Geral de Proteção de Dados trouxe uma discussão muito ampla sobre o uso dos dados e seu papel no marketing das empresas, pautando gigantes do mercado sobre quais seriam os protocolos adequados para o armazenamento e uso dos dados dos clientes. Por isso, a ABA, preocupada em como essa questão pode afetar o futuro dos anunciantes, busca discutir a LGPD e até mesmo explicar quais são suas implicações", destaca Sandra Martinelli, presidente-executiva da ABA.

"Agradeço a ABA pelo convite e poder falar sobre a LGPD, que é um assunto que vem nos últimos anos pautando discussões internas nas empresas, tanto pelo fato de que existe a necessidade de adequação a nova legislação, quanto pelo uso e tratamento desses dados na publicidade, setor com desafios e diferenças fundamentais na lei brasileira em relação ao GDPR na Europa", comentou Dr. Marcel Leonardi.

"Hoje, a questão de segurança da informação é chave, visto os repetidos casos de vazamento de dados e constantes ataques. De outro lado, a adaptação das empresas à legislação tem sido um desafio, dentre outros motivos porque as leis e referências internacionais estão mudando para dar conta de novas tecnologias. Para dar conta da velocidade das mudanças e das especificidades setoriais, a autorregulamentação pode ser uma boa opção para as empresas lidarem com a proteção de dados, buscando o diálogo entre cada setor e a ANPD, sobre quais seriam as boas práticas em uma série de contextos." comentou dr. Gustavo Artese.


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