Produção da Santería, o filme “Let Her Run” criado pela agência Africa para SporTV foi selecionado na retrospectiva “Top 100 of 2020” de anúncios, videoclipes, conteúdo de marca e curtas-metragens mais amados de 2020 pela equipe da Source Creative. A direção de cena é de Rafa Damy.
A Source Creative considerou para a lista dos 100 melhores filmes de 2020, os mais criativamente notáveis de recentes anúncios globais, talentos emergentes e vencedores de premiações.
O movimento “Let Her Run” é uma coalizão apoiada por ex-atletas, cientistas desportivos e acadêmicos, em resposta a discriminação nos esportes e trata do constrangedor teste de feminilidade dos Jogos Olímpicos. Importantes personalidades do esporte integram o movimento como a ex-jogadora de vôlei Jaqueline Silva, primeira mulher brasileira medalhista de ouro em Jogos Olímpicos, e Kátia Rubio, professora da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP).Desde maio de 2019, a World Athletics, ex-IAAF, estabeleceu novos limites para os níveis de testosterona em atletas do sexo feminino. Hormônio produzido naturalmente por homens e mulheres. Eles diminuíram os limites de 10 nmol / L para 5 nmol / L. Os oficiais da IAAF decidiram que muitas mulheres não se qualificam mais como atletas do sexo feminino.
Dizem que essas atletas não são mulheres o suficiente. E esta não é a primeira vez: o Sex Testing teve muitas faces desde os anos 1930 e continua causando danos psicológicos às meninas que só querem correr.
Para esclarecer essa discriminação, o filme “Let Her Run” destaca o dramático teste de comprovação de sexo na vida real dos anos 60, chamado de “nude parades”, por que muitos atletas passaram para provar que eram realmente mulheres.
Visto por alguns especialistas como um sinal de intolerância, preconceito e baixa empatia, a normativa já encerrou prematuramente a carreira de dezenas de esportistas e hoje ameaça a trajetória de várias corredoras, inclusive as três medalhistas dos 800m nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016: Francine Niyonsaba, do Burundi, Margaret Wambui, do Quênia, e a bicampeã olímpica Caster Semenya, da África do Sul, cuja apelação foi negada no dia 8 de setembro de 2020, no Supremo Tribunal da Suíça, e ela só competirá se usar medicação para reduzir seu nível de testosterona.
#LetHerRun é um movimento que abraça todas as mulheres que a IAAF discrimina.
O filme “Let Her Run” faturou no El Ojo de Iberoamerica, 5 Ouros em “El Tecer Ojo”, “Sustentable”, “PR” e “Contenido Audiovisual” e “Contenido Plataformas Digitais”, 1 prata em “Design” e a campanha 2 pratas em “Gráfica & Via Pública” e “Gráfica Mejor Copy”. Além de 5 bronzes em “Produção Audiovisual Guión”, “Digital & Social Viral Marketing”, “Experiência de Marca & Ativação”, “PR” e a campanha em “Media Campanhas Integradas”. Em outro importante Festival, o Clio Sports Awards 2020, também foi premiado com 2 Ouros em “Melhor Filme “e “Filme de 60s a 5 minutos” e 2 pratas em “Melhor Direção” e “Social Video”.
Confira “Let Her Run” no INSTAGRAM da SANTERÍA:@santeria.tv
E a publicação na Source Creative: https://sourcecreative.com/showreel/view/5ff474c665681?_referer=shortlink&_rid=60a1c&play=590