A Uber lançou mais uma uma campanha educativa para combater o assédio. Com vídeos educativos, tanto para motoristas e entregadores parceiros, como para usuários, o objetivo da iniciativa é alertar para comportamentos que não são tolerados na plataforma da Uber, de acordo com o Código da Comunidade. Os vídeos serão enviados pelo próprio aplicativo da Uber e ficarão disponíveis em uma página para o usuário poder assistir, compartilhar e conhecer um pouco mais sobre as iniciativas da Uber no enfrentamento à violência contra a mulher.
Os conteúdos foram desenvolvidos em parceria com o MeToo Brasil, organização dedicada ao acolhimento de sobreviventes de abuso sexual, e também contaram com a consultoria da Sandra Vale da Potência Diversa. Os vídeos utilizam a popular linguagem do futebol e das discussões de "mesa-redonda" como forma de criar paralelos com situações em viagens e entregas pelo aplicativo da Uber, ressaltando as condutas inapropriadas.
"A escolha pela linguagem do futebol foi uma forma de tornar esse conteúdo o mais acessível para todos. Queremos mostrar que sequer existe lugar para debate sobre o que é ou não é assédio e reforçar que para nós a regra é clara e não toleramos esse tipo de comportamento em nossa plataforma. Seguimos investindo em ferramentas e projetos de combate a essas condutas." comenta Luciana Ceccato, diretora de Marketing da Uber no Brasil.
Para Marina Ganzarolli, idealizadora do Me Too Brasil, "Essa é uma campanha de extrema importância porque, na maioria das ações de enfrentamento à violência contra a mulher, o foco está na vítima – porque de fato, é ela a parte mais vulnerável, e que precisa de acolhimento, mas para a gente buscar uma solução real, precisamos ir na raiz da questão: dialogar e engajar os homens sobre limites e o consentimento", explica.
Desde 2018, a Uber tem um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil e vem investindo em materiais educativos sobre o tema. Em 2019 foi lançado o Podcast de Respeito, em conjunto com a Promundo e elaborado com base em pesquisas imersivas com motoristas parceiros. Em 2020, além da violência de gênero, abarca temas como racismo e LGBTQIA+fobia.