O que bicicletas, cigarros, armas e bebidas alcoólicas têm em comum? O texto da reforma tributária, aprovada na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado inclui a possibilidade de que as bicicletas sejam taxadas por um imposto novo a ser criado, o Imposto Seletivo (IS). O tributo deverá servir como um desestímulo a produtos que fazem mal à saúde e ao meio ambiente.
Para a Aliança Bike (Associação Brasileiras do Setor de Bicicletas que reúne 170 empresas e entidades), a inclusão das bikes na lista do “imposto do pecado” será um erro.
“A possibilidade da inclusão da bicicleta no IS é um contrassenso, por si só. Trata-se de um equívoco muito grave, pelo simples fato de a bicicleta ser uma ferramenta que representa o oposto dos produtos nocivos: ela faz bem à saúde e o seu uso auxilia no combate às mudanças climáticas”, diz Rodrigo Coelho, presidente do Conselho Deliberativo da Aliança Bike.
“A tributação da bicicleta já é altíssima no Brasil, correspondendo a 72% do custo total”, informa. “O que defendemos é a desoneração ampla e mais justa da cadeia produtiva da bicicleta.”
Para esclarecer a sociedade, a Aliança Bike encomendou a campanha Salve a Bike à agência Innova AATB.
“Desenvolvemos o conceito da campanha “#SALVEABIKE” e produzimos peças publicitárias para as redes sociais, reforçando a importância de não categorizar a bicicleta como um produto nocivo”, diz Alexandre Carmona, sócio e diretor da Innova AATB.
Ficha Técnica
Agência: Innova AATB
Cliente: Aliança Bike
Gestor de Projeto/Atendimento: Renata Lima e Beatriz Milhomens.
Diretor de conta: Angelo De Vita.
Diretor de Atendimento: Mauricio Fernandes.
Planejamento: Julio Barros.
Diretor de Planejamento: Fabiana Baraldi.
Diretor de Criação: Samuel Werzcler.
Diretor de Arte: Diogo Oliveira.
Redator: Rafael Bruno.
Diretor de Operações Digitais: Alexandre Germani.
Digital: Filipe Guerra, Luca Cappucci, Lucas Defácio, Murillo Brito e Lucas Tonini.