Se os jovens de 16 a 34 anos da classe média fossem um Estado, teriam a segunda maior renda do Brasil, atrás apenas do Estado de São Paulo. Fazem parte de uma geração de nativos digitais que anseiam pelas conexões, se preocupam com a sociedade como um todo e são consumidores criativos, que estão cada vez mais próximos das marcas. Ou seja: os representantes do presente e do futuro do Brasil. É o que aponta pesquisa do Instituto Locomotiva, em projeto contratado pelo Kwai for Business, buscando ilustrar quem é esse público, características, comportamentos.
A música (60%) é o principal interesse de cerca de 41 milhões de jovens brasileiros. Sete entre cada 10 jovens consideram de suma importância conhecer novos artistas. Carreira (57%) e bem-estar (56%) vêm a seguir. A principal categoria de consumo é o vestuário (60%), depois higiene e beleza (54%) e alimentos para preparar (54%).
Identificam-se mais com as marcas do que os mais velhos, sendo que 72% revelam que têm uma que define a sua identidade. Também identificam-se mais com marcas esportivas, enquanto a classe média acima de 35 anos preferem as que estão ligadas à tecnologia.
“Há um entendimento de que este público é um dos principais segmentos, em termos demográficos e de consumo, em território nacional. Nosso objetivo com esse estudo é destrinchar os hábitos de consumo e entender melhor a relação com os apps e as redes sociais”, diz Paulo Fernandes, diretor de Kwai for Business nas Américas.
A pesquisa entrevistou cerca de 1,5 mil brasileiros entre 16 e 34 anos, no mês de setembro último, que destacaram a dimensão racial (41%), a idade (47%) e o gênero (58%) como características importantes na definição da própria identidade. Entre a população com mais de 35 anos, esse ranking muda um pouco e fica composto da seguinte forma: papel na família (52%) em primeiro lugar, gênero (50%) e trabalho/profissão (48%).