*Por Antoninho Rossini
Não sei quem cunhou essa frase, mas ela expressa uma contundente verdade, patética até. Faleceu hoje o jornalista Pedro Yves. Senhor de um texto primoroso, acuidade jornalística invejável e espírito libertário incontrolável. Marcou sua passagem por diversos veículos impressos. Seus textos foram impressos em publicações como DCI (Diário do Comércio e Indústria), Gazeta Mercantil, Revistas Isto É e Veja.
Nas últimas décadas passou a se dedicar aos veículos Propaganda, Marketing e ao caderno semanal sobre o mercado publicitário. Foi meu parceiro na produção editorial de alguns livros e tal era a nossa sintonia que o chamava de Gay Talese dada a qualidade do seu texto. O jornalista norte-americano Gay Talese trabalhou durante décadas para o New York Times. Ele iniciou a carreira escrevendo obituários. Depois, mudou seu caminho tornando-se escritor premiado. Talese, aos 92 anos, ainda vive. Não precisou morreu para ser reconhecido. O nosso Pedro Yves morreu. Agora, só poderá se tornar bom se saudosistas procurarem pelos seus textos. Certamente entrará para a galeria dos bons.