Neste ano olímpico está cehgando às livrarias de todo o Brasil Gestão Estratégica do Patrocínio Esportivo (Editora Actual, do grupo Almedina), novo livro escrito pelo professor e consultor Nicolas Caballero, da Trevisan Escola de Negócios, e por Paulo Henrique Azevêdo, da Universidade de Brasília.

Os dois autores mergulham fundo no universo da gestão do patrocínio esportivo em 328 páginas, traçando os principais caminhos para as empresas, entidades esportivas e atletas firmarem parcerias tão eficientes quanto duradouras. “O patrocínio esportivo não se limita à exposição da marca junto a grandes entidades esportivas e atletas conhecidos. Apesar de fundamental para a construção do branding, com o avanço das novas mídias, é imprescindível criar estratégias, engajamento e, principalmente, gerar negócios a partir desse investimento”, diz Caballero.

De acordo com o professor, que é pós-doutor em comunicação e marketing esportivo e coordenador do curso de MBA em Gestão e Marketing Esportivo da Trevisan, ao longo dos últimos anos as empresas perceberam a força do esporte como plataforma não só de promoção e reconhecimento de imagem, mas também como um caminho para fortalecer relacionamentos junto aos seus mais variados públicos-alvo. “Hoje, não existe uma equipe ou um atleta que sobreviva sem algum patrocínio”, diz. 

Para que a parceria tenha sucesso, afirma o autor, é preciso ter comprometimento. “É necessário acompanhar as métricas e saber onde e como o dinheiro está sendo aplicado. As negociações dos dois lados (patrocinador e patrocinado) precisam ser flexíveis, se adequando às necessidades de ambos.”

O livro conta com apresentação do CEO da Liga Mundial de Surfe (WSL) para a Amércia Latina, Ivan Martinho, e com prefácio do professor Andreu Camps Povill, do Instituto Nacional de Educação Física da Catalunha (INEFC). A obra apresenta todas as formas de investimento no esporte, mostrando suas vantagens e desvantagens. Traz dicas como a hora certa para patrocinador ingressar com a sua verba ou o melhor momento de sair de um negócio sem prejuízo.

A primeira parte do livro traz linhas do tempo, contando a evolução dos patrocínios esportivos desde 1858, quando se tem notícia do primeiro negócio fechado nesse meio. Um capítulo é totalmente dedicado ao chamado ‘marketing de emboscada’ (ambush marketing), explicando os principais marcos no Brasil e no mundo. Há, ainda, entrevistas com alguns dos principais gestores esportivos do Brasil e cases de sucesso envolvendo atletas.